"DIARIO DE UM PSICOPATA"

Hoje ao acordar estava pensando em mudar minha vida, mostrar o que muitos não enxergam. Levanto, tomo café e ligo a televisão, assisto um pouco, desligo e subo ao centro da cidade, entro em uma agencia bancaria, pego uma senha para o caixa me atender, passo pelo detector de metais, sento no banco e espero chegar a minha vez, ao meu lado senta uma moça de uns 18 a 20 anos, mal sabe ela que esta perto de um louco sem sentimentos. Ouço o barulho da chamada, minha vez esta quase próxima, observo muitas pessoas neste local, às vezes lota. 800 é o número da minha senha, 800 vidas que se passaram neste local até agora. Agora é a minha de ser atendido, fui receber uma divida, a atendente tenta ser simpática, é seu trabalho, deixo o local e vou sentar no banco da praça, depois de alguns minutos passa uma moça, parece ser enfermeira. Sim é ela, ela será minha primeira vitima. Levanto-me e começo a segui-la, na minha mente fico imaginando de como mata-la. Ainda é cedo, são três horas da tarde, deixo escurecer, sigo ela até sua casa sem deixar que me note. Agora sei onde que ela mora, não sei o que ela fará nestes últimos momentos de sua vida, uma coisa é certa, ela irá morrer hoje, só não sabe disso. Enquanto a noite não chega logo a ansiedade aumenta e toma conta, uma excitação empolgante. Agora falta uma hora, tempo suficiente para armar um homicídio perfeito. O plano esta em pratica, sei como mata-lá, seus gritos serão como melodias harmoniosas aos meus ouvidos. Chega a hora, já esta feito, antes de mata-lá ligo em seu celular duas vezes, a primeira fico quieto ouvindo as batidas de seu coração, sem resposta, desliga, na segunda vez é diferente, anuncio os seus últimos minutos de vida. Agora ouço o seu coração bater mais forte, a respiração ofegante, pensando em se tratar de um trote desliga. Depois de um dia de trabalho, qual a primeira coisa que você mais quer? Sim, um banho, um banho quente, relaxar o corpo de um dia agitado. Já despida e mais calma resolve tomar um banho para ir à festa de aniversario de sua filhinha que estava completando cinco anos. Entra no Box e liga o chuveiro, ao invés de cair água, acido sulfúrico é o que cai, seu corpo começa a derreter, seus gritos são de dores insuportáveis que a vitima sente, ouço e começo a dar risadas vendo a cena e imaginando quem e como morrerá a minha próxima vitima.

Quarta-feira,22 de Setembro de 2010, 23 horas, minha primeira vitima.